Durante a gravidez, me disseram que eu precisava preparar as mamas para amamentar. Falaram que eu deveria tomar sol, passar bucha, hidratar, usar casca de banana e até um sugador para formar o bico… Mas nada disso funcionou. Quando meu filho nasceu e comecei a amamentar, o desconforto veio logo no primeiro dia, e, antes que eu percebesse, meu peito já estava quase em carne viva. A cada choro de fome, uma nova crise de ansiedade tomava conta de mim.

As madrugadas eram as piores. Na escuridão, em meio ao silêncio, com todos dormindo, eu me sentia sozinha, exausta, encostada na cama com meu bebê. Minhas costas e ombros doíam, meu filho chorava de fome, e eu sentia uma dor tão intensa que me fazia suar e chorar, mordendo a fralda para conter o grito. Não consigo nem contar quantas vezes pensei em desistir. E quase desisti. Mas, entre lágrimas e o amor incondicional pelo meu filho, me mantive forte.

Passei horas pesquisando, tentando encontrar uma saída para aquele pesadelo. Foi então que descobri a técnica de ouro da amamentação. Percebi que tudo o que eu estava fazendo antes estava errado. Não foi fácil, mas com essa técnica, consegui finalmente amamentar sem dor e vivi a experiência maravilhosa de me conectar verdadeiramente com meu bebê através da amamentação.